Nicola Stenon

Nicola Stenon

 

 
Nasceu no dia 11 de janeiro de 1638, em Copenhague, Dinamarca. A família Stenon era rica e luterana. Seu pai, ourives da Corte, o batizou como Niels Stensen, que foi traduzido para o latim como Nicola Stenon. 

Quando jovem, resolveu estudar medicina, sendo enviado para as universidades de Copenhague, Rostock e Amsterdã. Muito aplicado e inteligente, descobriu que o coração é um músculo e o canal que vai da glândula parótida até a boca, conhecido até hoje como "canal de steno", ou "canal de stenon". 

Mas ele não se restringiu apenas ao conhecimento científico. Dedicou-se ao estudo da doutrina cristã, que se reforçou ainda mais quando se estabeleceu em Florença, por cauda das viagens que tinha de fazer pela Europa em função da medicina. 

Nos períodos em que ficava na cidade, participava de muitos retiros, estudando a religião e, principalmente, dialogando com doutores teólogos. Em 1667, foi tocado pela fé durante a procissão "Corpus Domini" e decidiu tornar-se católico, acolhendo os sacramentos da Igreja de Roma. 

Durante algum tempo, ele se dedicou a uma série de pregações através de cartas enviadas a muitos amigos luteranos. Em seguida, em 1675, recebeu a ordenação sacerdotal em Florença. Dois anos depois, era consagrado bispo, sendo enviado como vigário apostólico ao norte da Alemanha, território quase todo luterano. 

O bispo Nicola, com suas inúmeras visitas pastorais, levando a Palavra de Deus a quem encontrava, converteu muitos luteranos de volta ao catolicismo. Mesmo sofrendo de uma doença crônica nos rins, nunca pensou em abandonar sua missão em Schwerin. Até que foi derrotado pela doença. 

Morreu no dia 5 de dezembro de 1686, entregue ao sacramento da penitência. Confessou aos presentes seus pecados, porque não havia um padre católico para recebê-la antes de morrer. Uma multidão velou o seu corpo enterrado na catedral dessa cidade na Alemanha. Algum tempo depois, foi trasladado para Florença e sepultado na Basílica de São Lourenço, onde permanece até hoje. 

O papa João Paulo II proclamou bem-aventurado Nicola Stenon em 1988. A festa litúrgica para homenagear a sua memória ocorre no dia de sua morte.
 
FONTE: www.paulinas.org
 
Desde a sua juventude dedicou-se às ciências naturais e foi  considerado entre os padres fundadores da cristalografia, paleontologia e geologia e a sua fecunda atividade científica obrigava-o viajar por toda a Europa.
 
No dia 24 de junho de 1666, em Livorno, Stenon recebeu a graça da conversão à fé católica. Os seus biógrafos dizem que Stenon observava com curiosidade e perplexidade o fervor que animava a procissão de Corpus Christi, a ampla praça das Armas estava embelezada com cores e sons; os sinos soavam sem parar. O jovem lembrou-se que tinha assistido três anos atrás em Lovaina, Bélgica, uma  procissão de estudantes e uma dezena de professores em toga; mas nessa procissão, tudo lhe parecia diferente. Talvez, mais alegria, mais calor humano…ou será que eram os seus olhos que  estavam mudados? Desfilavam filas de homens cantando, com túnicas brancas; desfilavam estandartes e bandeiras que ondeavam ao vento leve vindo do mar; frades e sacerdotes desfilavam com cândidas malhas adornadas de tranças e franjas, outros sacerdotes portavam capas pluviais que luziam ao sol; crianças levavam turíbulos com incenso perfumado e depois…eis um grande baldaquim de ouro, debaixo dele um ministro da Igreja, solenemente revestido, absorto, abraçando fortemente o Ostensório com a Hóstia… As pessoas se ajoelhavam ao Seu passo e os olhos ardiam de amor ao olhá-la e as cabeças se abaixavam em sinal de adoração; de todas as partes choviam pétalas e flores. 
 
O coração do jovem Nicola Stenon esteve profundamente inquieto durante todo o dia. Lembrava do padre jesuíta com quem tinha discutido sobre a presença real de Jesus no pão consagrado; o religioso tinha falado sobre o valor das palavras de Jesus durante a última ceia: “Isto é o meu corpo” e mencionado a carta de Paulo aos Coríntios. 
 
Naquele mesmo dia, Stenon converteu-se ao catolicismo, entrou no Seminário e depois de nove anos de estudo foi ordenado sacerdote. Ele descreve assim a sua conversão: “Depois de ter considerado atentamente as benevolências de Deus para comigo, elas me pareciam tão grandes que a única coisa que poderia fazer era entregar-me a Ele do fundo do meu coração, dar o melhor de mim e da melhor maneira…Assim, depois de ter conhecido a dignidade do sacerdócio,…pedi e obtive que a mim também fosse consentido, oferecer ao Pai Eterno, a Hóstia imaculada por mim e pelos irmãos”. 
 
FONTES: www.therealpresence.org
           

 

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