O que fazer quando alguém de outra religião vai ao GOU?

O que fazer quando alguém de outra religião vai ao GOU?

 

        Desde logo nossa reunião precisa assumir a identidade de católica. Não podemos, porque uma pessoa de outro credo vai à  reunião, evitar rezar a Ave-Maria ou deixar de externar nossa religião por medo de represálias.  E ainda, de modo algum nossa espiritualidade carismática deve ser abandonada para não “afastar” pessoas de outra espiritualidade. Devemos ser fiéis àquilo que somos. Se essas pessoas querem unir-se a nós, devem respeitar nossa identidade. Não devemos mudar abrindo mão de nossa identidade por medo de algum membro se afastar devido ao momento mariano ou a oração em línguas.
        Porém, não devemos atacá-las, rezando a Ave-Maria ou orando em línguas só para provocar. Isso seria uma profunda falta de sabedoria. Devemos falar, partilhar daquilo que nos une, do amor de Deus, da salvação de Jesus, da presença santificadora do Espírito Santo. O querigma é para todos. Isso não significa que devemos mascarar a nossa reunião. Somos católicos e é assim que devemos ser vistos no nosso meio universitário (um Grupo de Oração Universitário Católico). Não devemos sair já fazendo oração de renúncia às falsas doutrinas.  Isso seria falta de respeito com o credo da pessoa. Novamente, falemos do que nos une, daquilo que o Senhor deixou para nós: o amor, a salvação, a redenção, seu Espírito Santo. Com o tempo, se essa pessoa for tocada e começar a caminhar com o GOU, aí sim, iremos, sob a moção do Espírito, tocar nessa área das falsas doutrinas, dos falsos deuses, o  que devemos renunciar, pois só Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador.
        Vale uma ressalva em relação ao assunto de falsas doutrinas, principalmente no meio universitário, onde as filosofias de vida e as teses filosóficas são abundantes. Esse assunto precisa ser abordado com muita cautela e sabedoria para não gerar discussões que não constroem ou discussões antiprodutivas entre os demais universitários, porém não devemos deixar de proclamar que Jesus Cristo é o nosso único Senhor e Salvador.
Aqui ainda vale uma orientação a todos os coordenadores de GOU: algumas dessas pessoas têm uma forte influência sobre outras e muitas até procuram o GOU com o objetivo de desviar as pessoas. O coordenador deve estar atento de modo a não permitir esse tipo de influência.  
 
 
FONTE: Material de formação - Ministério Universidades Renovadas